... e mesmo sem ter o dom da escrita, atrevo-me a tal.

...e como são lindas as letras, as pontuações, as frases, os versos. Amo essa leve magia, que chama-se escrever!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Não diga nada

Não diga nada,
Se foi somente vontade
Que lhe trouxe de volta a minha vida.

Não diga nada,
Não minta pra mim!

Eu conheço todos os seus olhares,
Sou capaz de perceber
Quando falta verdade em você.


Se foi luxuria que você veio buscar,
Não diga nada,
Lance-me na cama e sirva-se!

Se foi só desejo que lhe trouxe à minha casa,
Não diga nada,
Apenas faça o que veio fazer
E vá sem olhar para trás.

Eu ficarei aqui
Confortando-me,
Com a certeza...
Que nessa louca vida,
Nada é para sempre!

Nem os amores.
Nem as paixões.

Ludiane Alves, 2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Arrume-se


Meu amor...
Brevemente estarei de volta.
Logo, logo estarei entre os teus braços.

É tão grande a saudade que estou do teu cheiro,
Que me sobre vem tantas alucinações.
Mas, não se entristeça tanto com a minha ausência,
Prometo que a minha volta será quente!

Louca me encontro para continuar ti amando.
Estou voltando, amor
Arrume-se!

A mala está a transbordar de amor.
Levo comigo muitas alegrias,
E nós as espalharemos pela casa,
Tantos são os beijos que estou levando
Nós os consumiremos sem pudor.

Muitos são os abraços,
Um mais demorado do que o outro.

Amor,
Perfume-se,
E espere-me na varanda.

Faça a barba.
Só não vista nada.

Apenas coloque sobre si, 
O seu roupão preferido,
Quero ser amada ai mesmo
Sobre o seu tapete da sala.

    Ludiane Alves, 2011

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Boa noite

Antes de dormir...
Lembre-se de mim!
Do dia em que confessei o meu amor a ti,
Das noites que rimos juntos,
Dos nossos beijos, das nossas carícias.

Antes de fechar os olhos e buscar pelo sono,
Lembre-se de tudo que praticamos juntos.
Das nossas loucas fantasias,
Das nossas inúmeras descobertas.
Antes de dormir...
Busque ai em sua memória o meu cheiro,
O sabor doce dos meus beijos,
Do prazer inexplicável que eu sentia em vê-lo feliz!

Hoje...
Antes de você se deitar e buscar pelo sono,
Dedique a mim seus últimos pensamentos do dia.
Pense em mim com carinho!
Lembre-se do meu amor por ti!

Boa noite...


Ludiane Alves, 2011

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

É Difícil

O difícil não é o partir.
Difícil, é partir sozinha!
É partir com a bagagem cheia,
Transbordando de tristezas e incertezas.
Apertada já de saudade.

O difícil não é partir.
Não é o dizer adeus, o não posso mais...
Difícil, é, não saber qual caminho seguir sozinha.
É tentar não olhar para trás.
Segurar as lágrimas.
É difícil, não impossível, mas não é fácil!

Difícil, não é somente o “adeus”,
Difícil, é, ter que esquecer as lembranças das mais preciosas e as mais insignificantes.
Como o simples “bom dia”, o “eu te amo!”
E seguir, 
Seguir sozinha.

Partir.
É difícil!
É doloroso
Mas, o difícil é obrigá-lo a me amar.

A me amar 
Como eu te amo.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Amor


Amor;
Meu corpo chama pelo teu!
Com sede estou da tua boca,
Sofrendo de tanta vontade
De lambuza-me de ti.

É uma saudade maldita,
É uma vontade danada!

É a falta da tua voz,
Do teu abraço,
Da tua conversa,
Da tua risada,
Do teu agarro...

Amor,
Não te demores muito.
O quarto encontra-se perfumado,
Estou eu de banho tomado,
E a cama à espera está.

Vem amor, venha depressa
Vem deleita-se neste meu corpo,
Pois amor como este meu
Não tem paciência,
Tem pressa!

Ludiane Alves, 2011

sábado, 8 de outubro de 2011

É só amor e nada mais


Amo-te!
Porque te amando sou mais feliz.

Amo-te!
Porque te amando posso ser eu mesma.

Amo-te!
Porque amor como este, não se ama duas vezes.

Amo-te!
Porque te amando sou uma pessoa melhor.

Amo-te!
Porque te amando posso saborear paz.

Amo-te!
Porque amor como este é para ser amado, não esquecido.

Amo-te!
Porque minha alma ama a sua.

Amo-te!
Porque meu corpo encaixa-se ao teu.

Amo-te!
Porque seu sorriso alegra os meus dias.

Amo-te, amo-te muito,
Eis o amor, o doce amor da minha vida.

Meu amor inexplicável,
Por tal fato, amo-te, 
Amo-te muito.

E nunca esqueças,
Este nosso amor não tem registro,
Não tem depois,
É feito de hoje.

Sem planos futuros,
Sem cobranças do passado.
É amor feito de amor e nada mais.

Sem explicações,
Sem culpas,
Sem razões.
Pois amo-te, 
E é o que conta!

Ludiane Alves, 2011

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Quando o adeus é preciso ser dito

Não adianta mais pedir desculpas,
Tentar voltar o que era antes.
Pedir perdão e refazer as promessas,
Tentar reatar o tal laço.

Realmente, não adianta mais nada.
Até o pedir perdão, já está desgastado demais para nós.
Todas as desculpas já foram pedidas e dadas,
Tanto de minha parte, como da sua!

Todas as juras de amor já foram feitas e desfeitas,
Tanto por mim, quanto por você.
Infelizmente, nem a amizade resta à nós.

Nossas almas não são mais gêmeas.
Nosso laço desfeito está.

Eu fui para um lado,
Você para outro.
E acredite..., não foi nada fácil seguir um caminho oposto ao seu.
Eu me apaixonei por inteiro.
E você?

Não estou à lhe culpar pela falta de amor, 
E eu sei, sempre soube, 
Que nunca fui seu o grande amor!

Talvez uma mulher especial, marcante.
Ou talvez porque atração entre nós era gostosa demais para ser somente de uma dose.

Então, já que o laço está desfeito,
Deixo aqui o meu adeus para você neste bilhete.

Borrado pelas lágrimas derramadas,
Neste papel tão amassado.

Não me culpe pela partida,
Nem pelo adeus mal resolvido.

Por favor, simplesmente aceite este adeus.
E não o guarde em seus pertences,
Pois eu não guardarei você, entre os meus.
Para não lembrar desse dia,
Em que a ti, 
Eu disse adeus.

Ludiane Alves, 2011

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Ao esquecimento

Na caminhada pelo esquecimento,
Se vai solitário.
Às vezes com medo,
Às vezes com muita revolta.

O coração questiona-se...
Quer saber o porquê de ter que esquecer?
Ele lastima-se.
De tristeza,
Da perda.

Na caminhada ao esquecimento,
Muitos são os obstáculos.
Todos de alguma forma com um único objetivo:
Entristecer o viajante!

Porém, é preciso estar ciente;
Esquecer é lutar consigo mesmo,
Você, é o seu único adversário.

É preciso lembrar que
Nunca foi,
E nunca será fácil esquecer quem se ama!
Se desprender,
Apagar todas as lembranças.
Muitas são as recordações
Que vêm
Machucando tão lentamente.

Mas, 
Não se pode parar em meio à caminhada,
É preciso seguir em frente.

Um dia o coração desprenderá (sem perceber),
Aceitará que não deu certo,
Então... bola pra frente.


Ludiane Alves, 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A coisa que mais gosto nessa vida

A coisa que eu mais gosto nessa vida
É fazer amor contigo.

Então vem cá,
Senta aqui na cama que vou tirar a sua roupa.
Olhando-te nos olhos...
Vou ti despir,
Para saciar a minha vontade de ver seu corpo nu sobre mim.

Nem sei explicar como é gostoso,
O sussurrar do teu gemido!
E nem como é inexplicável o sabor do cálice do teu gozo

Nessa nossa louca paixão não se tem nojo,
Pudor,
Limitações,
Tudo tem sabor de chega mais,
De vamos de novo...

Esse nosso amor 
Tem sabor de juventude,
Desse tipo de amor não se compra por ai,
Não se escolhe,
Não se define...
Só sente,
Se vive.

Então deita logo,
Quero lamber teu,
Que chamo meu,
Órgão produtor da minha insanidade.

À cada peça lançada ao chão,
Sobe o nível de vontade.
Ai amor,
Como é bom te olhar em detalhes.

Vai, deita!
Que vou colocar a nossa música para você dizer que “me acha foda”!


Ludiane Alves, 2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Deixa, vai?!

Ei... Faz amor comigo só mais uma vez?
Deixa-me sentir teu peso cá sobre o meu corpo?
Deixa, vai?!

Sorria para mim novamente?
Vai, ilumine meu dia,
Só por hoje.

Fala aqui baixinho no meu ouvido,
As palavras bonitas no tom certo que só você sabe dizer.
Tira um dia ai na tua agenda lotada.
Um dia apenas,
Para que eu ti amar por inteiro.

Faz amor comigo só mais uma vez, vai?
Deixa-me sentir tua língua novamente encostar o céu da minha boca,
E depois senti-la acariciar os contornos dos meus seios.

Senta aqui ao meu lado,
Me deixa sentir teu cheiro de macho
E deixa-me pôr a mão no meu brinquedo preferido
Quero vê-lo vibrar e crescer entre os meus dedos.

Não me torture mais com sua ausência.
Tenho medo de enlouquecer sem os teus beijos.
Deixa, vai?
Deixa-me ti ter aqui novamente
Sentado entre as minhas pernas,
Aqui sobre o meu ventre

Deixa?
Deixa-me ser feliz contigo,
Nem que seja somente nesse fim de tarde,
Aqui mesmo sobre o sofá da sala

Ludiane Alves, 2011

Se

Se acaso mais uma vez em seus braços eu cair,
Sem dizer uma palavra.
Sufoque minha boca com os seus beijos.
Tire minha roupa sem qualquer tipo de pudor,
Puxe-me pelos cabelos e morda minha nuca.
Jogue-me na cama
E deite-se sobre mim, 
Dome meu corpo.
Olhe-me nos olhos
E faça amor comigo.

Mas, se acaso nunca mais você me ter em seus braços...
Sonhe comigo!
Lembre-se o quanto entre nós teve prazer,
E que esta felina aqui,
Amou avassaladoramente esse leão ai.


Ludiane Alves, 2011

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Bilhete

Não deu mais,
Resolvi ir embora.
Ir para longe disso tudo que construímos.

Não foi possível me despedir,
Não por crueldade,
Ou maldade...
Foi por puro medo que de repente
Eu perdesse
A coragem de ir.


Não deu mais, 
Eu cansei.
Fiz tudo o que pude para que seu amor fosse eu.
Mas, amor a gente não escolhe,

Só ama.

No fundo eu sempre soube que seu coração nunca seria meu.


Não deu mais, 
Mas, 
Eu ainda te amo, 

As nossas fotos,

As poesias, 
As músicas, 
Jogue no lixo,
Pois guardar lembranças 
É continuar sofrendo.

Não havia mais nada a ser feito,
Compreenda, 

Eu não desistir do amor,
Eu só cansei 

De amar sozinha.


Ludiane Alves, 2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Embriagada

Mas um vez encontro-me
Embriagada de amor,
Faço minhas juras,
Minhas promessas,
Clamando por todos os santos.
Nenhum deles, mas, acredita em mim...


Embriagada,
Eu choro,
Blasfemo,
Eu delírio.
Não sei mais para onde fugir.
Em todos os lugares que vou,
Meu desejo é sempre o mesmo;
Embriagar-me de ti.


Ludiane Alves, 2011

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Vem ser feliz

Vem aqui,
Põe sua mão sobre a minha,
Quero te fazer feliz.
Mas, esteja certo meu amor,
Que nessa missão sou aprendiz.

Vem aqui,
Senta mais perto,
Deixa-me amar você.
Meu amor é puro e estou certa,
Que teu carinho
Quero ter.

Venha aqui,
Beija minha boca,
Prova o doce que é só teu.
E para onde você for meu amor,
Que a sua companhia, seja eu.

E, se caso algumas falhas eu cometer,
Perdoe-me, meu amor
E  eu imploro, por favor,
Não deixe de você,
Eu me perder!


Ludiane Alves, 2011

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Por pura maldade


Por pura maldade,
Vou deixar você sentir saudade de mim.
Vou deixar meu corpo atrair o seu
E depois fugir.

Por pura maldade,
Vou deitar e rolar na sua cama
Exibir as curvas do meu corpo
E depois pegar a bolsa, e sair.


E por pura maldade,
Vou passar minha língua sobre a sua boca
E depois me despedir.

Por pura maldade,
Vou ti mostrar minha tatuagem
E depois me vestir.

Só por pura maldade,
Te contarei meus mais pecaminosos sonhos,
Amassarei seu “ego masculino”
E depois virarei à costa dizendo que tenho que ir.

Por pura maldade,
Através do decote, meus seios amostra você vai vê
E depois como a mão os cobrirei,
Fingindo que foi sem querer.

E por pura maldade,
Vou ser feliz sem você
Provar a mim mesma,
Que uma vida muito melhor
Eu posso ter.

Só por pura maldade....


Ludiane Alves, 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A dor da Saudade

Sentir saudade não doe não.
O que doe é saber que o alguém de quem você está sentindo saudade,
Não está sentindo saudade de você!

Porque a saudade é um sinal vivo que este alguém é importante na sua vida
E é por isso o coração senti saudade.
Que este alguém de alguma forma,
Proporcionou-lhe momentos felizes...

É por isso que a saudade não doe...
O que doe mesmo é o outro não sentir a mesma saudade.

Sentir saudade,
Prova que alguém nessa vida louca
Já foi, é, e ainda está sendo importante para você!



Ludiane Alves, 2011

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Escrever

Escrever,
Deixa a mente mais calma.
Pois as palavras são pinturas da alma.
São lágrimas.
Não são só palavras escritas,
São sentimentos figurados em letras.
Em frases,
Em textos,
São confissões.
São sentimentos puros.

Palavras escritas,
Registram a vida,
Tornam-se memórias,
Historias.

Escrever é lembrar,
É sair,
É fugir,
É para sempre existir


Ludiane Alves, 2011

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O Ato

Uma mão a desalinhar os cabelos.
A língua a invadir a outra boca sem cerimônia.
E as mãos, sem esquecer-se da força certa, vão descendo o corpo.
Nessa hora o toque leve de nada serve,
Leveza não se encaixa aos os que praticam esse ato.

Os seios são acariciados,
Leves mordidinhas lhe são dadas...
E um corpo vai respondendo aos estímulos provocados pelo outro corpo.
Os movimentos,
Uma dança a dois,
Um vai e vem às vezes rápido, outras devagarzinho,
Acompanhado de olhares marcantes,
De beijos sufocantes,
De mordidas,
Deixando o ritual completo.

São pegadas fortes.
São suspiros profundos.
Um encaixe prazeroso.
Um deslizar explicito
Uma excitação de dois corpos!

O ato é cansativo,
Exige disposição,
Vontade,
Desejo,
Muito desejo,
E as vezes amor (aos que têm sorte),

Está no ato é deixa-se pertence a ele.
É entregar-se por inteiro,
É delicia-se,
E gozar dos prazeres ocultos da carne.

O ato não é explicado,
É sentindo.
Não deve ser planejado,
Deve ser provocado!



Ludiane Alves, 2011

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A cortina do box

Deita aqui sobre o meu corpo...
Quero sentir o teu peso sobre o meu,

Deixa eu cheirar a tua boca.
Esse aroma incomparável que ela exala,
Sacia a minha sede por paixão.

É tão inexplicável o êxtase de felicidade que se expande dentro do meu corpo
Quando você está aqui.
Sobre mim, dentro de mim
E cada ato seu,
Cada frase pronunciada
É gravado no meu pensamento.

Eu gosto de ficar olhando através da cortina do box
Observando a água descer sobre seu corpo nu.
Gosto de te ter no meu banheiro,
Em cada canto desta casa.
Eu te olho,
Eu te vejo
E te devoro.
Te observo

O seu sorriso,
As suas brincadeiras,
As gotas de água que respigam
Eu filmo,
Eu guardo!

Deita aqui,
Não vá ainda,
Sinta aqui o quanto o meu coração ainda está acelerado,
Sinta as últimas vibrações do êxtase
Os últimos tremores que seu corpo, 
Nesta tarde, 
Ocasionou ao meu.

Deita aqui sobre mim...
Deita,
Joga-se sobre este corpo que é seu!

Quando você vai embora
E a porta se fecha
Esta casa voltará a ser vazia.
A cortina do box, voltará a ser somente uma cortina.
Então não demore muito a voltar
É você que alegra este lugar!



Ludiane Alves, 2011