Na espera...

São tantas coisas para fazer...
Mas, meu pensamento estar a vagar por ai,
Fico cá com meus botões,
Remoendo velhas magoas.
Velhas lembranças.

São tantos, os porquês que me assombram.
Sem falar na massacrante culpa,
Por sentir que seguir o caminho errado,
Esta sensação está a condenar-me,
Sem dó,
Nem piedade.

A vontade de deitar e dormi para sempre
Vai e vem a cada todo momento.
E o sono foge de mim, como o diabo foge da cruz.

Meu coração bate lentamente...
Minha a esperança é que essas sejam já as ultimas batidas
Que ele dedicará a este maldito sentimento.
Pois estou certa,
Que não quero mais esse amor cá dentro de mim.
Eu não sou feliz assim!

Apesar de todas as minhas recaídas e fraquezas...
Eu repudio esse amor,
Que tem sabor de lagrimas,
Que só produz em mim uma sensação de insignificância.

Apesar dos pesares,
Estou tirando forças,
Não sei de onde,
Mas, estou tentando me ergue...
Porque eu sei, que é preciso ir à busca de um novo horizonte,
Para que meus olhos enxerguem que ainda existe vida lá fora,
Além da escuridão desse quarto.

Ludiane Alves