... e mesmo sem ter o dom da escrita, atrevo-me a tal.

...e como são lindas as letras, as pontuações, as frases, os versos. Amo essa leve magia, que chama-se escrever!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Texto

Recebi este texto incrível de um amigo, André Mont’Alverne, que informou ter o achado por acaso, um texto anônimo, por mais que eu e ele (o André) não saibamos o nome do autor, posso afirma com todas as letras, este é um texto muito bem criado, que passa uma mensagem simples e realista. O autor é brilhante, escreve magicamente bem!
Resolvi então expor este texto aqui no meu blog, e confesso, este defeito que tenho de querer sempre dá palpite em tudo, confesso sim! Fiz algumas alterações no texto, mas nada de tão grandioso.
Espero que vocês compreendam o porquê da minha grande admiração por este texto. (Valeu André por ter me concedido a oportunidade de ler esta mensagem!):

“Às vezes é preciso aprender a perder.
A ouvir e não responder, a falar sem nada dizer.
A esconder o que mais queremos mostra.
A dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar.
Às vezes é preciso esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as idéias.
A dizer tudo o que se tem a dizer, para não ter medo de dizer ‘não’.
Às vezes é preciso partir antes do tempo...
Dizer aquilo que mais se quer dizer,
Arrumar a cabeça,
Limpar a alma e prepará-la para um futuro incerto!
Acreditar que esse futuro já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um deus qualquer que nos dê força e serenidade.
Pensar que o tempo está a nosso favor...
Que a vontade de mudar é sempre mais forte.
É preciso aprender que tudo tem o seu tempo e que esse tempo tem sempre um fim.
Às vezes mais vale desistir que insistir,
Esquecer do que querer...
Arrumar do que cultivar.
Às vezes é preciso mudar o que não tem solução!
Deixar tudo abaixo para voltar a construir do zero.
Bater com a porta,
Apanhar o último comboio sem olhar para trás,
Esquecer a voz,
O cheiro,
As mãos e a cor da pele!
Apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo.
Por que às vezes é preciso saber renunciar.
Não aceitar,
Não pedir nem dar,
Sair pela porta da frente sem a fechar,
E partir para outro mundo,
Para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar...”

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