Quando a solidão bateu à porta,
Escondi-me debaixo da cama,
Na esperança que ela fosse embora
Por acreditar que eu não estava em casa.
Mas, a insistência dela
Foi mais forte do que eu e assim,
Quando me dei conta,
Estava eu,
Abrigando a solidão.
Ela tão sombria,
De cor cinza,
Pesada,
Congelou meu coração.
A solidão tem uma força,
Uma persistência,
Que pousa sobre o coração fazendo sombra.
Trazendo um dorzinha tão incomoda,
Tão súbita.
Tão súbita.
Sufocante,
Que imobiliza a nossa razão.
É preciso usar todas as forças
Para não desmoronar,
É preciso usar todas as forças
Para não desmoronar,
Ou enlouquecer de solidão.
Ludiane Alves
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