Uma mão a desalinhar os cabelos.
A língua a invadir a outra boca sem cerimônia.
E as mãos, sem esquecer-se da força certa, vão descendo o corpo.
Nessa hora o toque leve de nada serve,
Leveza não se encaixa aos os que praticam esse ato.
Os seios são acariciados,
Leves mordidinhas lhe são dadas...
E um corpo vai respondendo aos estímulos provocados pelo outro corpo.
Os movimentos,
Uma dança a dois,
Um vai e vem às vezes rápido, outras devagarzinho,
Acompanhado de olhares marcantes,
De beijos sufocantes,
De mordidas,
Deixando o ritual completo.
São pegadas fortes.
São suspiros profundos.
Um encaixe prazeroso.
Um deslizar explicito
Uma excitação de dois corpos!
O ato é cansativo,
Exige disposição,
Vontade,
Desejo,
Muito desejo,
E as vezes amor (aos que têm sorte),
Está no ato é deixa-se pertence a ele.
É entregar-se por inteiro,
É delicia-se,
E gozar dos prazeres ocultos da carne.
O ato não é explicado,
É sentindo.
Não deve ser planejado,
Deve ser provocado!
Ludiane Alves, 2011
Este blog é a maneira que eu encontrei para expor por escrito as bobagens que bagunçam meu pensamento. Eu simplesmente AMO escrever (por mais que tenha erros gritantes de ortografia, rs). Os textos postados, são de autoria própria, e caso eu postar algo que não tenha sido escrito por mim, estará devidamente identificado. Querido leitor, divirta-se, emocione-se, pois este blog foi feito para você apreciar e se deliciar.
... e mesmo sem ter o dom da escrita, atrevo-me a tal.
...e como são lindas as letras, as pontuações, as frases, os versos. Amo essa leve magia, que chama-se escrever!
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
O Ato

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
A cortina do box
Deita aqui sobre o meu corpo...
Quero sentir o teu peso sobre o meu,
Quero sentir o teu peso sobre o meu,
Deixa eu cheirar a tua boca.
Esse aroma incomparável que ela exala,
Sacia a minha sede por paixão.
É tão inexplicável o êxtase de felicidade que se expande dentro do meu corpo
Quando você está aqui.
Esse aroma incomparável que ela exala,
Sacia a minha sede por paixão.
É tão inexplicável o êxtase de felicidade que se expande dentro do meu corpo
Quando você está aqui.
Sobre mim, dentro de mim
E cada ato seu,
Cada frase pronunciada
É gravado no meu pensamento.
Eu gosto de ficar olhando através da cortina do box
Observando a água descer sobre seu corpo nu.
Gosto de te ter no meu banheiro,
Em cada canto desta casa.
Eu te olho,
Eu te vejo
E cada ato seu,
Cada frase pronunciada
É gravado no meu pensamento.
Eu gosto de ficar olhando através da cortina do box
Observando a água descer sobre seu corpo nu.
Gosto de te ter no meu banheiro,
Em cada canto desta casa.
Eu te olho,
Eu te vejo
E te devoro.
Te observo
O seu sorriso,
As suas brincadeiras,
As gotas de água que respigam
Eu filmo,
Eu guardo!
Deita aqui,
Não vá ainda,
Sinta aqui o quanto o meu coração ainda está acelerado,
Sinta as últimas vibrações do êxtase
Os últimos tremores que seu corpo,
O seu sorriso,
As suas brincadeiras,
As gotas de água que respigam
Eu filmo,
Eu guardo!
Deita aqui,
Não vá ainda,
Sinta aqui o quanto o meu coração ainda está acelerado,
Sinta as últimas vibrações do êxtase
Os últimos tremores que seu corpo,
Nesta tarde,
Ocasionou ao meu.
Deita aqui sobre mim...
Deita,
Joga-se sobre este corpo que é seu!
Quando você vai embora
Deita aqui sobre mim...
Deita,
Joga-se sobre este corpo que é seu!
Quando você vai embora
E a porta se fecha
Esta casa voltará a ser vazia.
Esta casa voltará a ser vazia.
A cortina do box, voltará a ser somente uma cortina.
Então não demore muito a voltar
Então não demore muito a voltar
É você que alegra este lugar!
Ludiane Alves, 2011
Ludiane Alves, 2011

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