... e mesmo sem ter o dom da escrita, atrevo-me a tal.

...e como são lindas as letras, as pontuações, as frases, os versos. Amo essa leve magia, que chama-se escrever!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Presente nortuno

Ao findar de um dia tão lutuoso, me ligaste...
Talvez movido por sua embriaguez.

Quisesse me pedir desculpas.
Desculpas através de palavras tão belas
Que naquele momento pensei
Jamais conseguirei esquecer todas elas.

Falou-me de sua grande estima a minha pessoa,
Da minha importância em sua vida.

Falou-me da nossa tal alma gêmea, 
Do tal laço inexplicável que nos unifica.

Ao telefone, 
Muitas lindas palavras foram pronunciadas, 
Que fizeram meu coração acelerar, 
Bater feliz.
Mas, entre elas poucas verdades haviam.
O que tornou meu dia anterior tão melancólico.

Prometeste como sempre, 
Vim ao meu encontro, 
E na hora marca por ti mesmo, esperei...
Esperas em vão!
O telefone não tocou.
As horas passaram tão dolorosamente, 
Cada minuto, 
Cada segundo por mim acompanhado.
E o dia ao seu fim chegou e meu coração já em pedaço!

O romantismo da noite anterior não passo de uma grande mentira,
Afinal, como esquecer as promessas a mim feitas, 
E se eu realmente fosse especial para você?
Fui tentar dormi...
Meu coração abundantemente acabrunhado, com a sensação que mais uma vez foi enganado!
E por favor,
Peço-te agora, pela ultima vez...
Se realmente por mim tiveres algum bom sentimento, 
Deixe-me te esquecer!

Não pronunciem mas, nunca mas... 
Palavras desvirtuadas ao meu ouvido 
Não me faça falsas promessas.
Deixe-me, 
Desocupe-se do meu corpo!

Prometo a você 
E tentarei cumprir a todo custo; 
Viver intensamente os meus dias!

E de você quero lembrar somente, 
Apesar de todas as falhas a mim cometidas!
Peço-te; 
Esqueça esse seu brinquedinho feminino, 
E guarde para ti suas palavras poéticas...
E eu vou tentar te guarde entre as minhas boas lembranças!


Ludiane Alves, 2011

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

É o amor

O amor é tão inexplicável
Tão sem sentido
Por causa desse sentimento
Sentimos saudades

Por causa Do amor,
Temos vontade de estarmos perto da pessoa amada,
De agradá-la,
De vê-la sorrir,
De ficar junto só para relembrar depois!

A verdade é, que o amor,
Faz da gente o que bem quer...
Faz a gente perdoar cada coisa,
Cada ato,
Maldito amor
O amor
Sem explicação.
Sem noção.
Sem compaixão.
Somente amor.

Ludiane Alves, 2011

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Similitude

Como ser feroz que é, 
Ele não se inibe.
Faz de suas presas, o que bem quer.
Conhece bem seu potencial, 
Sua força, 
Seu poder de sedução.
É majestoso! 
Ele não é rei por acaso.
Como felino que caça, que devora... 
Usa sua virilidade para saciar suas luxúrias.
Então, tentar fugir é insanidade!

Tentar resistir é lutar contra os instintos lascivos despertados no momento em que suas mãos tocam este meu corpo feminino.
Apesar de saber que sou só mais uma caça.
O corpo que abriga minha alma, 
Tenta resistir, 
Mas, sabe que é vulnerável à sua voracidade.

E como uma peça-chave, 
Seu corpo felino encaixa-se ao meu
Há uma analogia entre este felino e eu? 
Talvez!
Minha alma, 
Meu corpo, 
Meus delírios carnais se reconhecem no momento do nosso excitante encaixe 
E meu corpo sacia-se abundantemente, não nego!
Afinal também há em mim um feroz instinto felino.

Ludiane Alves, 2010

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Meu impiedoso Coração


Meu coração sente coisas que não consigo explicar.
Ele se angustia,
Alegra-se,
Vibra.
Parece até que tem vida própria.
Quando bem quer... fica triste
E de repente... quer bater feliz.

Meu coração tem sentimentos estranhos.
Às vezes ama sozinho,
E odeia sem motivos.
Ele desobedecer minha razão.
Faz-me seguir rumos diferentes dos quais eu deveria seguir.

Meu coração é terra desconhecida.
Ele esconde tantos medos,
E se apega fácil de mais.

Meu coração ama intensamente,
E quando percebo,
Já deixou de amar.
Ama quem eu não quero amar,
E desama quem eu desejo ter.

Meu coração tem vida própria,
Manda em mim sem dó nem piedade
E faz de mim uma mera embalagem!

Ludiae Alves, 2010

domingo, 25 de abril de 2010

Nada

Nada do que temos na vida
É para sempre!
E tudo é compartilhado;
Os amigos,
Os amores,
As dores,
As felicidades!

Sempre que o dia vêm
Outro vai.
E tudo continua

A vida segue seu rumo,
Empurrando uns
E seguindo outros.

Ludiane Alves, 2010